domingo, 23 de abril de 2017

NA PRAIA DOS 50!

NA PRAIA  DOS 50!

coisinhas de mim na praia dos 50


Olá queridos e queridas! Hoje vim partilhar com vocês uma história tanto intrigante, quanto emocionante. Uma época de minha vida que está marcada por grandes emoções e desafios. 

Pois bem, vamos lá...

Acho que estava em meu 2* ano do ensino médio. Ainda não ganhava com o estágio como professora. E minha família enfrentava uma situação difícil. 

Pense em 6 pessoas dentro de uma casa e todo mundo desempregado. Pensou? Pois é. Não é nada fácil!
Mais com ajuda de Deus nós vencemos. E é isso que vou os contar. Uma história surpreendente de reviravolta numa situação impensável.

Com tantas dificuldades que estávamos vivendo, meu pai teve a brilhante ideia de ir vender picolé na praia. Nos primeiros dias foi ele e meu irmão. Mas como eu sou uma pessoa insistente. rsrsrs

Implorei bastante e consegui fazer com que eles me levassem. Assim que chegamos lá e eu vi todo mar e a areia branquinha. Corri e pulei na areia.

O que eu não esperava era que a areia estive pelando. Sério. Estava muito quente mesmo. Fiquei que nem barata tonta querendo um jeito de sair. Meu irmão caiu na gargalhada. kkkkk

No segundo dia fui decidida a vender picolé. Assim eu poderia ajudar minha família. Não foi fácil convencer minha mãe, mas enfim ela autorizou. 

E lá fui eu com minha caixa de picolé e meu boné rosa com glitter. Pena que não tenho foto. Também não tinha dinheiro para comprar celular. rsrsrs

Conseguir meus fregueses não foi fácil. Tentaram me impedir. Um homem magrelo que mostrava apenas as canelas. Ele parecia meio louco. 

Ele arrumou um barraco comigo. Disse que eu não podia vender picolé na sua praia. O que? Como assim sua praia? A praia é pública. 

Gritei e falei que se ele continuasse me perturbando iria chamar a polícia. Depois de um tempo ele resolveu me deixar em paz.

Próximo ao fim do ano minha família estava sem nada na geladeira. E eu ficava tão frustada por não poder fazer a ceia de ano novo. Aff

Meu pai quase não tinha vendido picolés. A maioria derreteu. E nós iriamos ter que prestar conta na fabrica da Kibom. Minha caixa ainda estava cheia. Mas eu não estava conseguindo vender.

Mas quase perto do sol se por e nós irmos para casa. Uma família me chamou. Eles foram atenciosos e compraram uns picolés.

Antes de me despedir, me entregaram um envelope. Eles disseram: - Só abra quando estiver em casa.

Confesso que fiquei morrendo de curiosidade, mas não abri o envelope branco. Ele parecia estar vazio. Quando passei de volta com meu pai e meu irmão, novamente me chamaram.

Aquela mesma família atenciosa. Compraram picolés, inclusive para meu irmão e eu. Nossa que felicidade. Eles até olharam as nossas coisas para podermos entrar na água. 

#TENHOFOBIAMAR

Mas fui. E foi tudo muito divertido. E quando estávamos de saída eles me entregaram mais um envelope branco. Eles nem precisaram dizer nada. Eu sabia que só devia abrir em casa.

Na volta para casa houve um tiroteio bem na serra. O ônibus teve de voltar de ré. Traduzindo, chegamos hiper tarde em casa. Os mercados já estavam fechados. Bye bye ceia.

Mas o fim não foi triste. Os tais envelopes continham um bilhete cada e 50 R$. Ao todo 100 reais e uma história para toda vida.

Aquela família sem me conhecer, deu-me 100 reais. Me ajudaram sem pedir nada em troca. Não me olharam com desdém. Não foram esnobes. 

Eles foram usados por Deus para ajudar minha família. Foram instrumentos para me abençoar. Eu não consegui fazer a ceia. Mas tudo bem!

Deus não nos dá aquilo que queremos. Mas no dá o suficiente para não passarmos necessidades. Quando cheguei em casa, tinha bolo de abacaxi e rabanada. Os vizinhos trouxeram.

Podem estar perguntando se não me envergonho de contar isso. Minha resposta é óbvia. Não!

Dividir este momento com vocês é fundamental para mim. Me faz feliz. E faz com que vocês se tornem mais do que leitores de mais um blog.

Poder dividir uma história dessas com vocês, tornam vocês parte de minha família. Parte de minha história. Parte das confidencias do meu coração. 

E sabe o que estava escrito no bilhete?

Não desista! Creia lute, busque a Deus e o mais Ele fará. 

E Ele fez. Hoje minha família não enfrenta tais dificuldades. Não passamos fome. Temos o básico. Temos até wi fi. rsrsrs

O que quero dizer é que não vale apena você tirar sua vida. Não vale a pena roubar. Largar os estudos e se amaldiçoar.

Deus guarda os que o amam. Se confiarmos nEle, o mais Ele fará. Desculpe o texto enorme. Mas com isso nosso relacionamento: Blogueira x Leitor. Acaba de crescer.

Então eu fico por aqui e agradeço imensamente sua visita. Oro por vocês e peço que Deus ilumine os seus caminhos. 

Fique a vontade para comentar aqui o blog. Compartilhe está história e inspire as pessoas a superar. 

Você pode me conhecer melhor assistindo meus vídeos no youtube. Lá tem dicas para blogueiras e youtubers iniciantes. Corre lá! BEIJINHOS, BEIJINHOS E PAZ...

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