O HOMEM E A IGNORÂNCIA
Vivia viajando
Era livre e feliz
Mas veio um sujeito
E fez o que quis
Pensava ser esperto
Talvez não tivesse maldade
Mas sem dar importância
Trancou-me atrás das grades
Eu perdi minha família
Tristonho parei de cantar
Mas sem poder fugir
Pus-me observar
Eu pequenino e muito frágil
Contentei-me com o que tinha
Sem ter mais o que fazer
Cantei para alegrar uma menina
Seus cabelos cacheados
Lembrava-me o meu ninho
Em seus olhos azuis
Me via no céu azulzinho
O pai da menininha
Andava desassossegado
Pobre humano esquisito
Que pensa ser sensato
Mas os dias se passaram
Não vi mais o tal pela casa
Por acaso descobrir
Que agora era ele quem estava numa jaula
Autora: Priscila Afonso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns Priscila! Linda poesia agradável de se lê. Gostei muito. Abraços. Thiago Ianson.
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