sábado, 10 de setembro de 2016

SÓ QUANDO CHORO !


Nas águas do meu pranto,
Você surgi como sereia.
Seu jeito sereno de perto,
Iluminado pelas estrelas.

Contemplo o teu brilho,
Com lágrimas no olhar.
A correnteza do oceano,
Não demora a voltar.

Queria que durasse mais,
A relação entre nós.
Que nós tivesse mais chance,
De juntos ficar a sós.

Seguro a dor no peito,
Com receio do coração despencar.
Mesma assim arranjo folego,
E peço para você mais uma vez retornar.

Pois a dor que ti sustenta,
É a mesma que me dói.
Se não te vejo isso me mata,
E o veneno me corrói.

Desse jeito Eu não quero,
É muito distante de você.
As lembranças ficam fracas,
Sem ter maneira de fortalecer.

Autora: Adriana Andrade


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